por Miro Saldanha
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Pai vim conhecer tua morada
Me renovar na tua proteção
Vim seguindo os teus passos pela estrada,
Com a alma no olhar, chapéu na mão.
Meu sangue tem o sangue dos caudilhos
Meu mundo foi o lombo de um cavalo
Mas esse mundo novo é dos meus filhos
E sendo pai, bem sabes do que falo.

O homem por ser livre criou asas
E faz da liberdade uma prisão
Ta tudo errado, pai caiu a casa
Por isso eu vim te abrir meu coração.
Me ajuda pai, quero criar meus filhos
Do jeito que meu pai criou a mim
Me ensina vencer tantos empecilhos
E acreditar no certo até o fim.

Que a força da verdade ainda vale
Do jeito que valia de onde eu vim
Pois temo que meu filho um dia fale
Verdades mudam, pai, não é assim.
Tentei falar de amor e do respeito
Do tempo em que se amava uma vez só
Disseram que eu revisse meus conceitos
Pois tudo que ta velho vira pó.

Vejo meninas moças se vendendo
Já cega pelos brilho dos anéis
Casamentos de amigos se perdendo
Jogados pelos ralos dos motéis.
Não deixa, pai, que caiam os pilares
Os poucos que ainda estão de pé
Lá fora a droga ronda nossos lares
E eu vim aqui pra não perder a fé.

(Pilares - Miro Saldanha)

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"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."

Chico Xavier & Emmanuel






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