por Catarina
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As raízes de meus problemas surgiram na infância. Meus pais, embora pobres eram muito bons e carinhosos. Eu e meus irmãos, éramos cinco, não tínhamos de tudo, mas nunca nos faltou o essencial. Tudo corria bem, quando eu comecei com febre e fortes dores em minhas pernas, todo meu corpo doía, mas as minhas pernas eram piores. Eu não conseguia move-las. Eu, nem meus pais sabíamos, mas era poliomielite.

Quando minha mãe soube da realidade quase se desesperou: “Como vamos fazer com uma criança nesse estado? Não temos nada, vamos ter que carregá-lo ao colo. Como vamos comprar uma cadeira de rodas?”.

Meu pai, já mais calmo procurava acalmá-la e quando chegava até mim, era para me abraçar e dizer: “Fique calmo tudo vai passar.”

Mas não passou e tornei-me um rapaz, meus irmãos saiam para as festas, para o colégio e eu ficava em casa.

Em minhas mãos certa vez chegou um folhetim dizendo que ia haver uma festa em um Centro Espírita que ficava em meu bairro. Eu nunca pedi nada a ninguém, sempre me acomodava com minha situação, mas desta vez pedi que me levassem. Minha mãe se exaltou, pois era católica fervorosa e sempre ia as missas e fazia a oração do terço em família.

Meu pai disse que me levaria e me levou. Ao chegarmos lá nos receberam com muita alegria e nos presentearam com um livreto pequeno, mas que dava umas explicações que me levaram a pensar em meu caso.

Meu pai gostou e prometeu-me levar mais vezes. E nós íamos, meu pai nunca teve uma religião fixa, pelo menos que eu sabia e aceitou a doutrina.

Começamos a freqüentar o centro e um belo dia fui presenteado com uma cadeira de rodas, ofertada pelas pessoas fervorosas daquele centro.

Minha mãe quase deu um ataque e esbravejava e brigava com meu pai todas as vezes que nós íamos ao centro.

Um dia, não sei por que motivo minha mãe nos deixou e foi morar com meu irmão mais velho já casado.

Papai ficou desolado, mas continuava a amá-la e aceitou a situação.

O tempo passou. Hoje estamos todos os três; meu pai, mamãe e eu procurando nos ajustar nos planos espirituais. Eu agradeço a Deus por essa doutrina maravilhosa que nos esclarece tanto.

Estamos nos preparando para o retorno. Dessa vez não mais usarei aquela cadeira de rodas, mas andarei como já estou andando com minhas próprias pernas.

Já passou como meu pai dizia, e eu tenho muita esperança que tudo dará certo.

Agradeço a todos.

Tadeu.

Psicografia recebida em 2016.

Médium: Catarina.

Fonte: http://cartasespiritasjf.blogspot.com.br/2016/02/nao-mais-usarei-cadeira-de-rodas-as.html

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"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."

Chico Xavier & Emmanuel






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