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(...) Aos avós, pois, está facultada a tarefa de amar os
netos, mas cuidadosamente, a fim de não os tornar soberbos, especiais, em relação às outras crianças, aprendendo
a alargar a família consanguínea com aqueles que sofrem
carência, desenvolvendo o germe do amor universal num
conjunto ampliado.
O conceito repetido de que os avós são pais por segunda vez, não os credencia a que exonerem os genitores
biológicos a respeito dos cuidados para com os seus descendentes, cada familiar, portanto, desincumbindo-se do dever
que lhe diz respeito.
A figura antes venerada dos avós, atualmente substituída pela proteção de pessoas mais jovens na progenitura,
permanecerá para sempre como digna de respeito dos filhos,
especialmente quando a idade provecta e as enfermidades
tomarem suas energias, credores de amor e de cuidados,
conforme o fizeram quando se desincumbindo dos compromissos de família no passado próximo.
Multiplicam-se, nos dias atuais, sob pretextos e justificações descabidos, o abandono aos pais idosos, afastados
dos netos, atirados em prisões douradas – lares para terceira
idade – onde não são visitados ou o são uma vez por ano, ou
mesmo abandonados nos tugúrios da miséria onde residem,
longe dos netinhos que lhes constituiriam, com a inocência
e garrulice peculiares à infância, motivos de alegria e de
felicidade…
Na construção familiar, também ocorre, em não poucas ocasiões, serem empurrados para os porões, os quartos
dos fundos dos lares confortáveis, e proibidos de aparecerem
para não causarem constrangimentos aos filhos, saudáveis e
ingratos, desfilando nas reuniões domésticas da ilusão com
os seus amigos…
Todos, porém, envelhecem, enfermam e morrem – é
lei da vida.
Os avós, na família, são bênçãos de amor que nunca
se devem transformar em focos de dissensão ou de malquerença.

Pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, retirado do livro "Constelação familiar", 4ª ed., Editoral LEAL, p. 53-54.

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