por Caio Fábio
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A luz do corpo está no olhar.

Quando os teus olhos olharem com olhos do bem, o que verás será bom, e, assim, todo o teu ser será luminoso.

Mas quando os teus olhos enxergarem com os olhos da maldade, todo o teu ser se tornará tenebroso.

Então, cuida para que o teu olhar, que te foi dado para ser luz, não se transforme em gerador de trevas.

Pois se o que foi feito para iluminar o ser, tornar-se o oposto; então, aquilo que te seria luz, te será escuridão maior que as próprias trevas.

Terás te tornado duplamente cego: já não verás o próximo, e nem verás a ti mesmo; pois, cego estarás para enxergar com verdade que o que vês fora, nada mais é que aquilo que não vês dentro de ti mesmo.

Sim! que grandes trevas serão as tuas!

Portanto, vê como tu olhas todas as coisas.

As coisas são somente as coisas.

Mas é do coração que nasce a tua luz.

Portanto, não te tornes em fonte de trevas para ti mesmo, permitindo que aquilo que em ti foi feito para ser tua fonte de luz, exista como negação de seu chamado original: os olhos são para ver, não para imprimir ou falsificar.

Se o permitires, tu jamais conhecerás limites para a tua própria escuridade.

A luz do ser vem dos desígnios de teu próprio coração!

Maus desígnios emanam luz-negra. Assim, vê-se a tudo com o olhar que projeta aquilo que o coração tem dentro de si mesmo.

Um olhar que decidiu ver o que é bom e com bondade, iluminará a si mesmo, e verá a tudo mais com a projeção do que é verdadeiro.

Assim, até o discernimento exterior daquilo que é mau, corresponderá à própria luz, pois tudo o que se manifesta como é e como tal, também é luz.

A luz chama de bem até aquilo que discerne como mau, pois vê com verdade aquilo à que tal coisa corresponde. E isso é bom.

Por isso, todas as coisas são puras para os puros, pois, os puros de coração são os que vêem as coisas como elas são, e não projetam nelas nenhuma falsificação: seja tentando fazer o bem ficar melhor; ou tentando fazer o mal ficar menor, ou mesmo pior.

O que ilumina o ser é a verdade, não a ignorância e nem a malícia.
A ignorância, subtrai da realidade.

A malícia, aumenta ou falsifica a realidade.

O ser que bem-vê a vida, carrega uma luz que é identificada tanto pelos homens—até os antagonistas—, como também pelo mundo espiritual.

É buscando sempre as melhores alternativas para as pessoas expressarem o que de melhor pode haver nelas, que construímos um caminho luminoso para nós e para os outros.

Por outro lado, é buscando encontrar o pior das pessoas, que construímos um caminho tenebroso para o nosso ser e uma vereda escabrosa para o próximo.

Então, dependendo do olhar...

Os homens podem até chamar-te de esperto, mas Deus pode estar apenas te chamando de maldoso.

Então, dependendo do olhar...

Deus pode estar te chamando de filho da luz, mesmo que os homens possam te julgar como a um idiota esperançoso pela obsessão de encontrar o melhor nas pessoas.

Então, dependendo do olhar...

Cada um que diga quem é!

Dize quem tu és mediante a expressão de um olhar ancorado na verdade, na realidade e no discernimento, mas nunca na malícia, no auto-engano e na tentativa de desconjuntar o ser de teu próximo, arruinando, assim, também a ti próprio.

Que os homens e os anjos vejam que tu sempre chegas e sais com o coração sem o olhar das trevas.

Olha sempre com o olhar da luz.

E assim, que grande luz emanará de teu ser!

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"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."

Chico Xavier & Emmanuel






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