por Sandra Rosa e Silva
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Diz-se que o “o homem é um ser social”. De fato, o homem é incapaz de viver em completo isolamento e solidão. Ele necessita de contato com seus semelhantes. Necessita, principalmente, de bons amigos.

A companhia de bons amigos é essencial para nós durante toda a nossa vida, porque podemos alcançar juntos um alto grau de desenvolvimento, através de mútua descoberta de qualidades, mútuo consolo nos momentos difíceis de nossa vida e mútua colaboração em todas as coisas.

E só pelo fato de sabermos que existem neste mundo pessoas que acreditam em nós, sentimo-nos repletos de coragem. O que nos estimula e faz redobrar os nossos esforços são as palavras de incentivo, o carinho e a compreensão de nossos amigos.

Ter amigos sinceros, alegres e otimistas vale para nós como verdadeiros “tesouros” colocados no nosso caminho, balsamizando assim, as nossas lutas. A alegria e o otimismo desses amigos exercem grande influência sobre nós e nos dão coragem e esperança.

Afortunados são, pois, aqueles que possuem bons amigos.

A verdadeira amizade, nobre e sincera, só é conseguida quando se abandona a atitude egoísta de procurar fazer amigos para usá-los como “trampolins” para nossa vida.

Temos de ter certeza de que, as influências espirituais que recebemos de nossos amigos passam a acompanharnos durante toda a nossa vida. A “boa influência espiritual” será nosso eterno tesouro.

O homem recebe forte influência do caráter dos amigos com quem anda. Aquele que se torna amigo de pessoas bondosas, generosas, honestas, esforçadas, recebe suas boas influências e passa a ter, também, todas essas qualidades, se quiser.

Existem pessoas que exercem sobre os outros um efeito leve e estimulante, tal como um refrigerante no verão ou um tônico no desânimo. Quando estamos em companhia dessas pessoas, sentimos um grande bem-estar, uma sensação agradável de brisa. Elas são como um oásis para nós. Ao seu lado, conseguimos ter excelentes idéias, o que não ocorre, às vezes, quando estamos sozinhos. Os bons amigos agem como um estimulante para a nossa mente, aumentando a nossa capacidade, aguçando a nossa inteligência, tornando ricas as nossas emoções, etc.

Mas existem também pessoas que exercem sobre os outros influência totalmente negativas. Estando junto dessas pessoas, sentimo-nos deprimidos, o nosso coração torna-se seco e frio, a nossa mente fica sombria e acabam desaparecendo totalmente as fontes das boas idéias e inspirações. Assim, Cairbar Schutel, nos ensina que, “Deus não fez só o claro, fez também o escuro, não fez só a luz, mas fez as trevas, para que cada um permaneça onde lhe apraz, na escuridão ou na claridade”.

Como vemos, é grande a influência dos amigos. Por isso, saber escolher bons amigos é muito mais importante do que saber escolher boas roupas ou bons móveis.

E nesse sentido, nos orienta a veneranda Joanna de Ângelis: “Aconselha-te com a prudência, antes que teu passo te leve à delinqüência”.

Quão valiosos são os bons amigos que nos ajudam a abrir completamente a porta do “tesouro” que existe dentro de nós mesmos!

Ao longo da jornada desta existência, às vezes deparamos com “situações sem saída”(aparentemente) e s e n t i m o - n o s desesperados. Nessas ocasiões, os bons conselhos e as palavras encorajadoras dos amigos sinceros levantam o nosso ânimo e ajudamnos a encontrar novas oportunidades para alcançarmos nossa evolução. Em qualquer situação, temos o seguinte a fazer, segundo nossa querida Joanna de Ângelis: “UTILIZA-TE DA SEMENTE DE QUE DISPÕE COM SABEDORIA E DISCERNIMENTO.”

Cícero, o grande orador romano, disse o seguinte: “Eliminar desta vida esse belo e nobre sentimento chamado “amizade” é o mesmo que afastar da Terra os generosos raios do sol. A amizade é uma das maiores dádivas que o homem recebeu de Deus.”

Todos nós precisamos de bons amigos. Mas não devemos querer apenas “receber” a amizade dos outros. Este mundo é um mundo de “constante circulação e intercâmbio de todas as coisas”. Assim sendo, é impossível “receber tudo, sem dar nada”. Portanto, se queremos A companhia de bonster bons amigos, primeiramente nós próprios devemos ser bons amigos, dando amor, bondade e alegria a todas as pessoas, reconhecendo as qualidades dos outros, ajudandoos a exteriorizar essas qualidades e não poupando palavras de incentivo e encorajamento.

Se queremos ser amados, devemos dar primeiramente o nosso amor; se queremos atrair boas amizades, devemos primeiramente cultivar um “caráter atraente”. Pois, a todos nós recebemos na mesma medida em que damos. Por isso, se queremos ter muitos amigos, precisamos ser generosos – precisamos ter um “grande coração” capaz de abrigar carinhosamente muitas e muitas pessoas.

Se tivermos um “coração estreito e intransigente” e vivermos apontando as falhas alheias, os bons amigos irão se afastando de nós, um por um. A retidão é essencial, mas quando é acompanhada de generosidade, ela não tem o poder de atrair as pessoas.

Se nós formos capazes de dirigir palavras bondosas aos outros não com o simples propósito de mostrarmo-nos corteses e educados, mais sim por um sincero amor ao próximo, certamente essa atitude desinteressada fará com que pessoas se aproximem de nós e se tornem bons amigos.

É pois verdadeira a afirmação de que “nos recebemos dos outros as mesmas coisas que lhe damos.

Até aqui, falamos muito sobre a importância de ser ter bons amigos, porém deixamos de explicar algo muito importante: mesmo as pessoas consideradas “ruins” podem transformarse completamente e tornar-se bons amigos, se soubermos ‘’como agir’’. E o ‘’segredo’’ não é tão difícil assim. Basta não olharmos o lado negativo e desagradável dessas pessoas, e mostrar-lhes unicamente a nossa admiração por suas qualidades e nossa confiança em sua bondade e honestidade. Essas pessoas sentir-seão imensamente felizes ao encontrarem em alguém um ‘’apoio’’ e logo ‘’transformarão nos mais sinceros e leais dos amigos. Assim nos orienta a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis: ‘’CARIDADE DIFÍCIL É DESCULPAR O OFENSOR E TÊ-LO EM CONTA DE ENFERMO, NECESSITADO DE TUA AMIZADE E CONSIDERAÇÃO’’.

Os nossos ‘’melhores amigos’’ nem sempre são pessoas. Às vezes podem ser bons livros.

Os livros, sendo a ‘’expressão viva’’ da mente do autor, conseguem influenciar-nos tanto quanto as pessoas com quem nos relacionamos diretamente.

Sem exigir de nós mais do que um pagamento de importância relativamente pequena, os bons livros espíritas, oferecem-nos incontáveis benefícios e esperam que nós tiremos o máximo proveito deles através de uma leitura cuidadosa.

Mentalizando os ensinos contidos nos livros espíritas e colocando-os em prática, distribuiremos amor e bondade a todas as pessoas ao nosso redor.

Se nós procedermos dessa forma, passaremos a emanar de todo o nosso ser uma constante ‘’atmosfera de amor’’, e atrairemos naturalmente muitas pessoas e faremos bons amigos, com certeza.

O Consolador - 1998

Sandra Rosa e Silva

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"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."

Chico Xavier & Emmanuel





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