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Monteiro Lobato (1882-1948) Nascido a 18 de abril de 1882, em Taubaté, São Paulo, neto do Visconde de Tremembé. Seu nome de batismo era José Renato Monteiro Lobato, mas ele trocou para José Bento porque assim poderia usar a bengala de seu pai, gravada com as iniciais J.B.M.L. Escritor e editor, precursor do movimento modernista brasileiro, mas também seu crítico. Na verdade, não tinha intenções literárias no início de sua vida. Ironicamente, não conseguiu estudar direito em São Paulo por ter sido reprovado em português. Estabelecido como advogado e fazendeiro de café, escreveu um dia uma carta a um jornal paulistano, falando sobre a aridez e outras questões de terra no interior. O editor do jornal lhe pediu novos artigos, ao que Lobato respondeu com novos textos e contos, mais tarde reunidos em seu livro ´Urupês´ (1918). Nesse livro, Lobato criou seu célebre personagem, o Jeca Tatu, que se tornou um símbolo não tanto do caipira brasileiro quanto do atraso das regiões remotas. De personalidade muito dinâmica, Lobato se mudou para São Paulo e fundou a Revista do Brasil, seguida de uma editora, a Monteiro Lobato e Cia., primeira editora nacional (até então os livros ainda eram impressos em Portugal), apoiando novos talentos literários que despontavam na época. Muito crítico e rebelde, entrou e saiu de prisões várias vezes, chegando a ser exilado. A partir de uma pesquisa de opinião que promoveu no jornal ´O Estado de São Paulo´ sobre a figura do Saci, lançou seu primeiro livro: ´O Saci-Pererê´. No natal de 1920 publicou ´A menina do narizinho arrebitado´ que em um ano teve edição de 50 mil exemplares e se tornou leitura obrigatória para o primeiro grau. Com o crescimento de sua editora, Lobato montou em 1924 o maior parque gráfico da América Latina, mas no ano seguinte, por dificuldades financeiras, foi obrigado a fechá-la. Logo estabeleceu a Companhia Editora Nacional, com mais dez sócios. Em 1927 mudou-se para os Estados Unidos, como adido comercial do Consulado do Brasil, mas em 1930, com a queda de Washington Luis, foi exonerado de seu cargo e voltou ao país para começar aquela que seria sua fase mais complicada. Lobato se engajou na luta em prol da exploração de ferro e petróleo, como forma de acelerar o desenvolvimento nacional. Em função dessa nova postura, foi preso e perseguido pelo governo Vargas. Por outro lado, essa contrariedade o fez voltar à literatura infantil.


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