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Charles Dickens (1812-1870), teve que superar tremendas dificuldades para se tornar um dos escritores mais celebrados do século dezenove. Filho de um modesto e limitado funcionário da monarquia inglesa, sua própria mãe fez de tudo para impedir que se tornasse um artista, pois queria vê-lo trabalhando nas fábricas. Por um curto período, Dickens chegou mesmo a trabalhar numa indústria e foi essa experiência que lhe deu a consciência das dificuldades e agruras da classe operária inglesa. Essa consciência, entretanto, não estimulou Dickens a se envolver com a política, assunto sobre o qual nada entendia, mas lhe deu as bases para a sua literatura melodramática, povoadas de ricos e avarentos que subjugam os pobres. Sem educação formal, Dickens desenvolveu seu veio artístico trabalhando no The Morning Cronicle. Ao casar-se com a filha do dono desse jornal, acabou ele próprio dono de um semanário, onde empregou o próprio pai. A obra a lhe render fama e fortuna ainda em vida foi As Aventuras de Mr. Pickwick(1837), escritas em fascículos em 1837. Depois desse livro, Dickens não parava de receber encomendas de seus editores e o simples anúncio de um novo livro do autor, deixava os ingleses e até os americanos em polvorosa. Vieram Oliver Twist (1838), Nicolas Nickleby (1839), Loja de Antiguidades (1941), Notas Americanas (1842), Martin Chuzzlewit (1844) e Contos de Natal (1848). Dickens se inspirou na própria infância sofrida e miserável para escrever sua obra-prima, o romance David Copperfield (1849), que é também a mais popular de suas obras. Tempos Difíceis (1854) e A Pequena Dorrit (1855) são obras de sua segunda fase, escritos antes de abandonar a esposa para viver com a atriz Ellen Ternan com quem viveu um grande amor seguido de uma marcante decepção. Nesse período, escreveu o Grandes Esperanças (1861) e Nosso Amigo Comum (1864). Emotiva e muitas vezes maniqueísta, a obra de Dickens é um retrato poderoso da Inglaterra que se seguiu à Revolução Industrial. Mais que isso, é um hino em louvor aos fracos, pobres e oprimidos de todos os tempos.--por Hamilton dos Santos


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