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Entrevista com o roteirista, diretor e ator Clóvis Vieira.

P. Qual o resultado doutrinário do filme?
Recebemos muitos depoimentos de pessoas, que mesmo espíritas, não sabiam da preparação dos espíritos para reencarnarem. Muitas pessoas mudaram de posição com relação ao aborto. Tivemos muitos comentários também sobre o filme ser fiel à doutrina e ao livro psicografado por Irene Pacheco Machado.

P. O filme tem recebido muitos elogios. Houve criticas desfavoráveis?
Das centenas de mensagens elogiando o filme, recebemos duas ofendendo o filme. Mas verificamos que eram de pessoas ligadas a movimentos a favor do aborto. Nem devem ter assistido. Só o fato de haver um filme contra o aborto já enfurece determinadas pessoas. As pessoas que são favoráveis ao aborto não admitem argumentos contrários e atacam. Mas são muito poucas.

P. O filme até agora foi assistido por espíritas. Quem não é espírita assiste?
Tivemos um depoimentos de pessoas que não são espiritas; uma senhora evangélica e disse que iria assistir ao filme; um senhor católico assistiu e disse que iria recomendar o filme aos filhos, como também uma pastora que adorou o filme e que recomendou aos filhos. A conscientização contra o aborto é unanimidade entre as religiões. E independentemente do filme ter duas cenas de reencarnação, com os mentores conduzindo, não afetou as pessoas que não são espíritas. Para nós, a reencarnação em si, já propícia forte argumento contra o aborto.

P. Mesmo com esse tema, o filme é leve.
Sim. Procuramos conscientizar e não chocar. Apresentar os males que o aborto causa ao perispíritos dos dos envolvidos; abortados, familiares e aborteiros. também mostrar os males psíquicos. O filme também é poético e mostra a vida nos planos espirituais. Quem assiste se sente transportado em uma experiência de imersão. Há momentos líricos de extrema beleza.

P. O filme obteve muito público?.
Não conseguimos levar o filme em todas as cidades brasileiras. Não por nossa vontade. Em muitos cinemas a cópia é enviada por satélite em questão de horas. Depende dos cinemas aceitarem o filme ou não. Ficamos então restritos às maiores cidades. Isso prejudicou milhares de pessoas que queriam assistir o filme e não puderam.

P. E porque a maioria dos cinemas não aceitou o filme?
Alguns talvez pelo tema. Mas existe uma questão de preferência dos cinemas. Eles preferem filmes Infantis, aventuras, comédias, filmes de terror. Filmes como o nosso não são bem aceitos. Existe também a concorrência com os filmes americanos. Quando o cinema possui mais de 8 salas, é possível conseguir um espaço. Mas a maioria dos cinemas possuem 4 salas sempre estão ocupadas com filmes americanos e filmes que tem publicidade na TV. Como disse, esses filmes tem preferência. Infelizmente nosso orçamento não comporta anúncios em TV ou na mídia tradicional. Mal tivemos verba pra terminar o filme.

P. Os horários também não eram favoráveis. Ou muito tarde ou muito cedo.
Mesmo conseguindo bons cinemas, com várias salas, não conseguimos bons horários. Os melhores horários também são reservados para os filmes americanos e com mídia na TV. O Brasil produz dezenas de filmes por ano. Só alguns chegam ao cinema. Nosso filme conseguiu chegar a quase 100 cinemas, mas precisaria chegar em pelo menos 800 mas não foi possível. Os americanos estão produzindo muitos filmes e eles decidem datas e horários. Os cinemas aceitam porque esses filmes rendem muito. Os cinemas sobrevivem desses filmes. Nós não somos prioridade para eles.

P. Quem não assistiu ao filme como pode assistir?
Estamos tentando ainda alguns cinemas em horário normal e os centros espíritas estão se movimentando no sentido de promover sessões especiais nos cinemas de suas cidades fora do horário normal. Mas até o final de janeiro Deixe-me viver será exibido nos canais de vídeo por demanda que substituíram as locadoras. Depois outras mídias; TV a cabo; NET; DVD; etc...

P. Vocês estão preparando um novo filme ou uma continuação deste?
Temos a intenção, mas estamos aguardando o resultado deste filme. Artisticamente e doutrinariamente, o filme está sendo um sucesso, mas estamos aguardando os resultados de bilheteria e locação pela TV. Como não temos patrocínio, o resultado de Deixe-me Viver possibilitará, ou não, produzir um novo filme.

P. Os comentários são muito favoráveis. Isso não ajuda na divulgação?
Com certeza. Em algumas cidades o filme só foi exibido porque os centros espíritas solicitaram ao cinema a exibição do filme. Havendo movimentação os centros exibem. Se não for na programação normal, devido a ocupação dos filmes estrangeiros, ao menos em horários alternativos. De qualquer forma o filme poderá ser visto a partir do final de janeiro nos canais de TV e em outras mídias.

P. Qual o maior desafio na produção desse filme.
Foi a falta de dinheiro. Os filmes brasileiros só são viabilizados com patrocínio e leis estatais. Nosso filme não se enquadra. Empresas não patrocinam filmes religiosos. A não ser que seja levemente religioso. O nosso é explicitamente espírita com argumentos espíritas. Isso afasta as empresas que não gostam de se envolver com religião. O filme fala fortemente de Jesus e de Maria de Nazaré sob a qual está a coordenação dos trabalhos das equipes socorristas. Não podemos omitir nada somente para conseguir patrocínio. Então foi um trabalho muito difícil para compor o orçamento. Esperamos obter bons resultados com esse filme, para poder produzir outros porque com certeza novamente não teremos patrocínio. Mas as dificuldades fazem parte do trabalho espiritual. Sentimos o apoio da espiritualidade a cada momento e sabemos que estamos no caminho certo. Cumprindo nosso papel pelos meios que Deus nos deu. O talento de nossa equipe está a disposição da evolução do espírito e não ao contrário. Agradecemos a todos aqueles que se uniram a nossa equipe, nessa empreitada de amor pela vida.

O filme saiu de cartaz em dezembro mas a partir de fevereiro estará disponível em outras mídias.

Trailer do Filme

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"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."

Chico Xavier & Emmanuel





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