por Mário Frigéri
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1. Perdoar é processo contínuo e não algo que você faz apenas uma ou duas vezes na vida.

2. Perdoar é mais fácil quando você deixa de colocar-se na posição de vítima.

3. Perdoar faz bem a você e não ao autor da ofensa, porque lhe devolve a paz de
espírito que você perdeu.

4. Perdoar significa que você reconhece as suas imperfeições e que não tem o direito de exigir perfeição nos outros.

5. Perdoar quer dizer que você não pode controlar o que os outros fazem, mas pode controlar-se ante o que os
outros lhe fazem.

6. Perdoar demonstra que você aceita o fato de as pessoas não serem como gostaria que fossem.

7. Perdoar não é apenas algo que se faz pelo outro, mas é também um gesto de desapego e um benefício que podemos prestar a nós mesmos.

É como restauramos nossa capacidade de amar e, portanto, de querer viver.

8. Perdoar não é nos submetermos passivamente àquilo que pode nos fazer mal.

É um ato de sabedoria e superação com o qual aprendemos a nos proteger sem ressentimentos e a
transformar o que aconteceu em experiência e crescimento.

9. Perdoar não é admitir que o que aconteceu estava certo, nem que você deva esquecer o que aconteceu.

Você não deve esquecer, pelo menos por algum tempo, a fim de evitar que aconteça de novo.

10. Perdoar é do coração, sobre cujos sentimentos você pode ter controle, se já aprendeu a se reeducar.

Esquecer é da memória, sobre cujos registros você não tem autoridade, porque, se tivesse, poderia apagar todas as lembranças que lhe causam mágoa.

Perdoar depende de você.

Esquecer depende da memória.

11. Perdoar é ato facilitado pela memória porque, pelo fato de estar infusa no homem, ela registra-lhe todas as manifestações por mais sutis que sejam e lembra-o sempre de corrigir aquelas que não estiverem de acordo com a reta consciência.

12. Perdoar é a decisão de se libertar das mágoas do passado e de não sofrer mais, curando o coração e o Espírito.

É a escolha de não dar valor ao ódio e renunciar ao desejo de magoar os outros ou a si mesmo por algo que já devia estar morto e sepultado.

13. Perdoar sugere que já conseguimos ver a luz de Deus em todas as pessoas, independentemente de como se comportem.

14. Perdoar é manifestar a compaixão que deve estar presente em nossa alma, sem nos importarmos com a reação do mundo.

É a vereda florida para um jardim interior de paz e felicidade.

15. O perdão significa que você não tem que levar o ofensor em sua mente a toda parte por onde andar.

16. O perdão é tão poderoso que permite a você retrabalhar sua mente, substituindo nela a figura do ofensor pela de um benfeitor de sua devoção.

Com o tempo, a primeira se dilui e a segunda se visibiliza.

17. O perdão restabelece a harmonia em seu coração e faz você passar suavemente de vítima a herói.

18. O perdão significa que você opta por não se magoar e 654 16 Reformador | Novembro de 2016 que deseja fazer parte da solução do problema, pois não tem que sofrer para sempre só porque alguém o ofendeu em determinado momento.

19. O perdão não quer dizer que você tem que se reconciliar de imediato com o ofensor, mas que deseja desligar-se magneticamente dele.

A reconciliação pode ocorrer mais tarde, quando a dor ? essa domadora de feras ? houver abrandado as asperezas do coração e tornado o ofensor pessoa mais
compreensiva.

20. O perdão não tem o poder de mudar o seu passado, mas lhe possibilita resguardar-se no presente e proteger-se no futuro.

21. O perdão ensina que apontar erros no próximo é comportamento de perdedores.

Seja você um vencedor.

Escolha ser feliz em vez de ter razão.

Reconheça que guardar pensamentos rancorosos é uma forma certeira de continuar sofrendo.

22. O perdão não requer que se diga ao ofensor que ele está perdoado.

A comunicação desse fato não irá acrescentar nada à relação estremecida e ainda poderá tornar mais
tenso um relacionamento já estressado.

23. O perdão é algo que acontece dentro de nós.

Ninguém tem que dizer nada a ninguém.

O ofensor não precisa necessariamente saber que foi perdoado.

Simplesmente precisamos estar dispostos a deixar partir a raiva, a hostilidade e
os maus sentimentos que estão arruinando nossa vida.

24. O perdão é o modo de tomar o que está quebrado e consertá-lo.

Ele toma o coração partido e o restaura, toma a alma aprisionada e a liberta, toma o sentimento maculado e o depura.

25. O perdão devolve aos nossos corações a inocência que possuíamos e nos deixa livres para amar.

Quando perdoamos, nossa vida se transforma e as doces promessas do perdão são reativadas, dando-se início a um reflorescer primaveril em nossa vida.

26. O perdão não busca a mudança do ofensor, mas a cura do ofendido, evitando seu esgotamento emocional.

27. O perdão é processo transformador que nos conscientiza de que a felicidade está dentro de nós e não fora de nós.

28. Quem não perdoa está alugando um aposento para o inimigo em sua casa mental, levando a pessoa a perder a paz, somatizar a raiva, perturbar a circulação do sangue e assumir o risco perante a Lei de produzir doenças degenerativas.

29. Quem não perdoa está dizendo que suas dores são mais importantes que suas bênçãos.

30. Quem não perdoa está contrariando o princípio da vida e reafirmando que prefere sofrer a ser feliz.

31. Quem ocupa a mente com a pessoa que o magoa está tirando o espaço de uma pessoa que o ama.

32. Quem perdoa está olhando o ofensor como o médico olha um paciente malcriado, ou seja, vendo nele um doente que precisa de tratamento e não de recriminação.

33. Quando culpamos alguém pela nossa mágoa estamos lhe dando controle sobre as nossas emoções, mas quando perdoamos, tornamo-nos senhores de nosso destino, tirando do ofensor o comando magnético que exercia sobre nós.

34. Quando se perdoa, o ressentimento se dissolve aos poucos, ao passo que o amor refloresce, mesmo que o ofensor não reconheça esse gesto de boa vontade.

Ainda que mudo e ignorado, o ato de perdoar tem o poder moral de influenciar de forma imperceptível e benévola o ofensor.

35. Imagine que você possa sofrer um lapso de memória e esquecer momentaneamente todas as ofensas de que tenha sido objeto, menos o amor que recebeu dos outros.

Este é o propósito do perdão: ignorar o mal que nos tenham feito e envolver a todos em vibrações de harmonia e paz.

36. A lei natural diz que duas coisas não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.

Se a mente estiver cheia de pensamentos de perdão, não haverá espaço para pensamentos de ressentimento.

37. A raiva é uma forte reação
emocional à sensação de que estamos sendo ameaçados.

Quando ela surge, pode ser expressa abertamente, ou pode ir para o subterrâneo da mente, transformando-se em ressentimento crônico.

O ressentimento crônico é uma sensação que persiste mesmo quando a causa da raiva já estiver extinta.

38. Em sua essência, a palavra ressentimento significa sentir intensa e profundamente o mesmo mal-estar, num
movimento contínuo, repetitivo e interminável.

Quando estamos ressentidos, sentimos com profunda intensidade a dor do passado no
presente, como se a ofensa estivesse acontecendo agora.

Isso não só desgasta de forma dramática o nosso bem-estar emocional, como também ataca negativamente o nosso bem-estar físico.

39. O processo de perdoar não tem estrutura fixa nem manual do proprietário.

Em princípio, a pessoa que você está perdoando não precisa mudar nada e pode até mesmo não mudar nunca.

A única exigência do perdão é que você dome e dulcifique os seus
próprios pensamentos e sentimentos.

40. Qualquer pessoa pode exercer o perdão, independentemente de idade, sistema de crenças, experiências passadas, ou de como seja tratada por aqueles que a rodeiam.

41. Aquele que perdoa já aprendeu a ver o ofensor como um de seus melhores mestres, porque lhe ensina o autocontrole emocional.

Conscientiza-se também de que não está necessariamente concordando com o seu comportamento agressivo nem aceitando suas ofensas quando lhe concede o perdão.

42. Deus concedeu ao homem a dádiva do perdão para que ele não seja obrigado a carregar por toda a vida um ressentimento corrosivo que o faz sofrer e a que não deu causa na maioria das vezes.

43. Se pudéssemos conhecer a vida particular de nossos inimigos, encontraríamos nela sofrimento suficiente para desarmar qualquer hostilidade de nossa parte. (Anônimo.)

44. Ao causar um dano a seu inimigo, você se torna inferior a ele; ao vingar-se, você se iguala a ele; ao perdoá-lo, você se torna superior a ele.? (Benjamin Franklin.)

45. Quando odiamos nossos inimigos, estamos lhes dando poder sobre nós: poder sobre nosso sono, nosso apetite, nossa pressão sanguínea, nossa saúde e nossa felicidade. Nossos inimigos dançariam de alegria se soubessem quanto nos estão aborrecendo.” (Dale Carnegie.)

46. “Quando uma pessoa odeia a outra, é aquela que odeia quem adoece – física, emocional e espiritualmente.

Quando ela ama, é ela quem se torna total. O ódio mata, o amor cura.” (Buda.)

47. “Quando guardamos ressentimento contra alguém, ficamos presos a essa pessoa por um elo magnético gerado pela nossa mente. Podemos cortar esse elo por um profundo ato de perdão espiritual. Tão importante é o perdão na vida humana que Jesus o incluiu na oração do Pai-Nosso.” (Emmet Fox.)

49. O autoperdão nos possibilita a experiência da nossa plenitude e da nossa unidade com todos os seres vivos.
Ele abre nossos olhos para enxergarmos a essência de nossa alma, que é feita de amor e luz.

50. Quando você perdoa a si mesmo,
remove os bloqueios que lhe atravancam o santuário da alma e alcança gradativamente a cura, a felicidade e a paz.

Arrependa-se, portanto, perdoe-se, expie o mal que fez, repare o dano causado a si ou ao próximo, assuma o compromisso de
não errar mais (ou, quem sabe, de errar menos) e trate de
ser feliz!

Autor: Mário Frigéri

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"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."

Chico Xavier & Emmanuel





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